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Meu Apocalipse Zumbi

Meu Apocalipse Zumbi



1° Capitulo O apocalipse começou

Eu e meu amigo Jon fomos acampar. Ficamos quatro dias na floresta. No quinto dia decidimos ir embora. Fomos ate a camionete dele, ele a ligou e nos seguimos o caminho. Alguns minutos depois o pneu fura. Ele desce para trocar o pneu e eu fico dentro do carro.
Abri o porta-luvas dele e comecei a mexer. Achei uma granada, uma chave de fenda e alguns CDs. Eu esta distraído olhando os CDs quando eu ouço um grito. Havia um zumbi mordendo o braço de Jon. Ele mordeu tão forte que eu pude vê-lo arrancando um pedaço do seu braço. Corro ate eles e o empurro no chão, em seguida levo Jon para dentro do carro e tranco as portas. Alguns segundos depois mais dois homens como ele se aproximaram do carro e ficaram tentando entrar. Jon havia desmaiado, devia ser por causa da dor. Lembrei da chave de fenda no porta-luvas e a pego junto com a granada. Do lado direito do carro havia apenas um zumbi e do esquerdo estava os dois. Estava quase abrindo a porta quando ouço um tiro. Um dos homens lá de fora, foi atingido na cabeça.  Em seguida uma faca veio do nada e atingiu a cabeça do outro. Alguém havia lançado aquela faca e de longe por que eu não via ninguém. De repente surge uma mulher com uma faca na mão. Ela se aproxima dele e finca a faca no meio de sua testa. Ela o joga no chão e em seguida apareceu mais um homem e outra mulher. Eles me olharam dentro do carro e continuaram andando, era como se eles não tivessem me visto lá. Desci do carro e disse:
-Eu preciso de ajuda. Meu amigo foi mordido por um desses homens e esta sangrando muito.
O único homem do grupo se aproximou de mim e disse:
-Onde ele esta?
-Dentro da camionete.
Ele foi ate a camionete e apontou a arma para o meu amigo. Em seguida ele dispara duas vezes. Depois ele volta pra junto delas. Corro ate ele e digo:
-Como você pode fazer isso com ele? Ele precisava de ajuda e você...
-Ele iria virar um zumbi.
-O que? Um zumbi? Você esta de brincadeira?
-Você não sabia deles?
-Não existem zumbis.
-Não existia ate que o vírus se espalhou por todo o mundo. Estava o maior caos na cidade, passou nos noticiários da TV e nos jornais. Falaram pra gente ir pra Atlanta e nós estamos indo pra Atlanta. Disseram que lá é seguro.
-Posso ir com vocês?
-Não.
-Eu não vou sobreviver, ainda mais agora sem meu melhor amigo. Por favor.
A garota loira que jogava as facas se aproximou de mim e disse:
-Prazer, meu nome é Alice.
-Meu nome é Leonardo.
A outra garota que era morena sorriu e disse:
-O meu é Ashley.
-Você pode vir sim com a gente, será bom ter mais alguém no grupo.
-Obrigado.
Andamos um pouco e eu perguntei a Alice:
-Qual o nome dele?
-Ulisses.
-Ele é desse jeito sempre?
-Sempre.
Andamos por horas e eu estava muito exausto. Eu me aproximei de Alice e disse:
-A gente não pode descansar um pouco? Estou muito cansado.
-A gente não andou nem a metade ainda.
-Mas...
Antes que eu pudesse terminar de falar Ulisses disse:
-Fiquem em silencio.
Alice cochichando disse:
-O que foi?
-Tem alguns zumbis logo à frente.
-Quantos?
-Acho que não são muitos.
Alice pegou suas facas e disse:
-Deixa comigo.
Alice pegou duas facas e se aproximou de uma cabana. Ela deu a volta nela e viu cinco zumbis. De longe ela jogou suas facas e matou dois zumbis. Os outros zumbis sentirão o cheiro de Alice e foram em sua direção. Alice pegou sua ultima faca e arrancou com a faca a cabeça de um zumbi. Em seguida ela acertou a cabeça do outro. Ainda faltava um então ela jogou o zumbi que acabara de matar em cima do outro. Os dois caíram no chão, ela pegou a faca e matou o outro. Em seguida ela retirou as facas das cabeças dos zumbis que ela havia matado primeiro.
Ela rodeou a cabana para se encontrar com a gente e ao virar ela vê uma horda imensa de zumbis tentando entrar na cabana.
Vários deles sentiram o cheiro dela. Ela corre para trás da cabana. Eu a puxei para dentro da cabana pelas portas do fundo e logo em seguida tranquei a porta. Ela assustada diz:
-Obrigada.
Ela foi ate Ulisses que atirava nos zumbis pela janela e perguntou:
-O que vamos fazer? A cabana esta rodeada de zumbis. Estamos todos presos aqui e o pior é que aquela porta não vai suportar muito tempo não.
-Eu não sei o que fazer, eu acho que a gente vai ter que lutar.
-Nós somos bons em matar zumbis mais é quase impossível matar toda essa horda.
Aproximei-me deles e disse:
-Eu sei como a gente vai sair daqui.
-Como?



         
2° Capitulo  A fuga









-No carro do meu amigo havia uma granada.
-O que uma granada fazia no carro dele?

-Na verdade o carro é do pai dele e o pai dele era um sargento do exercito e ele sempre andava armado mais isso não vem ao caso agora.

-E o que você pretende fazer com essa granada? Se você ativa-lá aqui, todos nós morremos.

-Não, esse não é o meu plano.
-E qual é?
-Alguém terá que sair daqui e atrair os zumbis para longe.
-É impossível.
-Não, não é. É só alguém passar por essa janela e atrair o resto dos zumbis para longe daqui e em seguida ativar a bomba.
-A janela esta bloqueada pelos zumbis, como alguém conseguiria sair?
-É só matar os zumbis que estão do lado de lá.
-E como eu vou atrair os zumbis?
Alice pegando um revolver disse:
-Eles são atraídos pelo som.
Ashley da porta gritou:
-A porta não vai agüentar mais tempo.
Alice entregou a arma para o Ulisses que disse:
-Esta bem. Eu vou.
Ashley veio ate a gente e disse:
-Você não pode Ulisses, e se eles te pegarem?
-Eles não vão.
-E se você não voltar?
-Eu prometo que irei voltar. Agora eu tenho que ir.
Abri a janela e Ulisses matou o primeiro zumbi com uma faca. Ele saiu e matou mais um. Em seguida ele começou a atirar pra cima. Os zumbis ouvindo o som foram ate onde Ulisses estava. Ele começou a atirar nos zumbis que estavam chegando, os tiros só atraíram mais zumbis. Ulisses correu para o meio da floresta e praticamente todos os zumbis foram atrás dele. Aproveitamos e abrimos a porta da cabana. Havia cinco zumbis do lado de fora. Alice e eu matamos três zumbis com as facas. Já Ashley atirou nos outros dois e disse:
-Vão à frente. Encontro vocês em Atlanta.
-O que? Aonde você vai Ashley?
-Vou atrás do Ulisses, ele deve precisar da minha ajuda.
-Não Ashley, ele disse que voltaria então ele vai voltar.
No mesmo instante ouvimos um estrondo. Ulisses acabara de detonar a granada.
Ashley correndo em direção da floresta disse:
-Vão. Eu ficarei bem.
-Não, eu não vou...
Antes que ela terminasse de falar eu a puxei pelo braço e disse:
-Deixe-a ir. Vamos para Atlanta e vamos esperá-los lá. Não ira acontecer nada com eles.
-Tomara Leo. Tomara.
Corremos na direção contraria a que Ulisses e Ashley foram. Tínhamos que chegar logo em Atlanta porque estava perto de escurecer.
Andamos por quilômetros e a noite caiu. Alice parou de andar e disse:
-Não é seguro ficar andando por ai à noite. Se a gente encontrar uma horda a gente não vai conseguir sobreviver.
-Então?
-A gente vai ficar bem quietinhos aqui ate amanhecer.
-E se a horda nos encontrar?
-Ai a gente corre. Quando eles estão em horda eles fazem muito barulho, a gente vai ter tempo pra fugir.
Ela tirou um coberto da mochila e disse:
-Só tem esse.
-A gente vai ter que dormir juntos?
-O que foi? Eu não mordo, só se você pedir.
Ela pegou o revolver e se sentou debaixo de uma arvore. Em seguida ela disse:
-Você não vem?
Sentei-me bem ao lado dela. Ela nos cobriu com a coberta. Ficamos em silencio ate que eu quebrei o silencio dizendo:
-Eu deixei meus pais e meu irmão em casa antes de ir acampar. Queria muito que eles estivem aqui comigo. Eu não sei o que aconteceu a eles e isso me consome por dentro. Eu daria minha vida neste exato momento só pra receber a noticia de que eles estão todos vivos e em segurança.
-Eu também deixei minha mãe e minhas duas irmãs em casa. Fui para um clube com minhas amigas. Quando recebemos a noticia que o vírus havia se espalhado e tomado conta de quase todo o mundo, eu fui correndo para a casa... Esta o maior caos nas ruas, pessoas comendo outras, pessoas roubando carros para fugir, se ouvia tiros para todos os lados. Pessoas sangrando correndo na rua pedindo socorro. Era loucura, os zumbis começaram a se juntar formando hordas que devastaram a minha cidade. Cheguei correndo em casa e vi minha mãe e uma de minhas irmãs sendo comidas por quatro zumbis. Fiquei desesperada e comecei e subi as escadas de minha casa. Encontrei minha irmã trancada no quarto chorando. Eu a peguei e fui embora lá de casa.
-Eu sinto muito.
-A gente encontrou o grupo de Ulisses e de Ashley, havia umas vinte pessoas que nos acolheram no seu esconderijo. Ficamos por lá apenas uma noite, ate que ao amanhecer uma horda invadiu o esconderijo quando todos menos esperavam. Os zumbis mataram todas as pessoas de lá, sobraram só eu, Ashley e Ulisses. Nós nos unimos e conseguimos sair de lá vivos.
-E a sua irmã?
-Um zumbi apareceu em nossa frente, tentamos correr mais ele agarrou em seu braço e arrancou um pedaço do seu pescoço. Estava voltando para pega-lá quando Ulisses e Ashley me puxaram. Eu pude ver os outros zumbis se juntarem para comer minha irmã e o pior é que ela estava viva e gritando o meu nome.
Ela começou a chorar e continuou:
-Foi à pior coisa que eu vi em toda minha vida.
Enxuguei suas lagrimas e disse:
-Queria poder dizer algo a respeito, para te consolar, para te confortar mais eu não posso. Eu não sei o que dizer.
Ela se aproximou ainda mais de mim e disse:
-Não diga nada.
Nossos lábios foram se aproximando ate se tocarem. Mesmo assustado com aquilo eu correspondi aquele beijo. Era um momento perfeito ate que ouvimos um grito de uma mulher. Levantamos-nos e ela disse:
-Alguém esta precisando de ajuda.
Apontei para o lugar de onde o barulho vinha e disse:
-Esta vindo de lá.
Ela juntou as coisas e disse:
-Então vamos lá.
-O que?
Ela correu na direção dos gritos e eu a segui. Chegamos mais perto e pudemos ver seis zumbis comendo um homem e uma mulher com um bebê nos braços chorando dentro de um carro.
Pegamos nossas facas e fomos pra cima dos zumbis. Alice matou dois zumbis e eu também matei dois deles. Um dos que sobrou foi pra cima de Alice, que caiu no chão. Fui tentar ajudá-la mais o outro zumbi me cercou. Minha faca caiu no chão e o zumbi partiu pra cima de mim. Ouvi um tiro e em seguida o zumbi caiu morto nos meus braços. Em seguida eu ouvi outro tiro e o zumbi que esta tentando pegar Alice cai sobre ela. Por alguns segundos todos ficamos em silencio, pois não sabíamos de onde vieram aqueles disparos. De repente do nada surge Ulisses. Alice se levanta correndo e o abraça. Fiquei mais aliviado e fui ate a mulher que estava com o bebê e disse:
-Não precisa ter medo. Eu não quero machucá-la, pode confiar em mim.
Ela ficou quieta e nem se mexeu. Olhei para Alice a vejo chorando. Vou ate ela e pergunto:
-O que foi?
Alice não diz nada e Ulisses responde:
-Ashley foi atrás de mim. Eu tentei salva-lá mais não consegui. A granada matou grande parte dos zumbis mais ainda haviam sobrado muitos. Um grupo enorme foi pra cima dela e a matou, só pude sobreviver porque eles estavam comendo ela.
Ulisses olhou para dentro do carro e disse:
-Quem é ela?
-Não sei. Acabamos de chegar aqui.
Ela vai ate o carro, bate na porta e diz:
-Abra.
A mulher continuou sem se mexer. Ele quebrou o vidro do carro e abriu a porta. O bebê começou a chorar e Ulisses puxou a mulher e a jogou no chão. Ela abraçou o bebê e disse:
-Por favor, não machuque o meu bebê. Por favor, eu te imploro.
Alice foi ate ela e disse:
-Não fique com medo, não machucaremos você e nem o seu bebê. É uma promessa.
Fui ate ela e disse:
-A gente esta indo para Atlanta, lá tem um abrigo seguro. Se quiser ir com a gente.
-Atlanta? Você disse Atlanta?
-Sim, por quê?
-Eu e meu marido estávamos indo pra lá antes de sermos atacados pelos zumbis.
Olhei para aquele homem que estava comido no chão e disse:
-Ele era seu marido?
-Sim, ele era.
-Sinto muito. Meu nome é Leonardo.
-O meu é Diana.
-Como chama o seu bebê?
-Maria.
-Lindo nome.
Comecei a brincar com Maria. Ulisses me levantou e disse:
-Chega de conversa. Temos que chegar a Atlanta o mais rápido possível.
Ele olhou para Diana e disse:
-Então? Você vem ou não com a gente?
-Sim eu vou.
-Então vamos.
Ulisses começou a seguir o caminho de Atlanta. Ajudei Diana a se levantar e fomos com Ulisses. No caminho Diana nos contou sua historia.
Duas horas depois chegamos a Atlanta. Era um alivio saber que todo o sofrimento e toda a violência iriam acabar. A cidade aparentemente estava deserta. Havia poucos zumbis nas ruas. Na medida em que eles se aproximavam da gente, a gente ia os matando. Estava tudo sobre controle ate cruzarmos uma esquina. Havia dezenas, centenas ou milhares de zumbis. Era uma horda imensa. Os zumbis não demoraram e nos perceberam, praticamente todos foram atrás de nós. Corremos e corremos, eles só se aproximavam de nós cada vez mais.
Parecia que não conseguiríamos sair daquela situação quando dois carros pararam na nossa frente e quatro homens nos colocaram nos porta-malas e aceleraram.



3° Capitulo  Sem saída






Fomos levados a algum lugar desconhecido. Os homens nos tiraram do carro e nos levaram para dentro de um prédio. Lá dentro havia mais pessoas, deviam ter umas trinta, ou quarenta pessoas. Eles nos levaram ate uma mulher que ao nos ver diz:
-Tirem suas armas.
Eles nos revistaram e tiraram todas as nossas armas. Em seguida ela diz:
-Meu nome é Elisabete. Sou a líder do grupo que agora vocês fazem parte.
Ulisses deu um passo à frente e disse:
-Essa escolha não é sua. 
-Se vocês preferem volta para as ruas desarmados e tentarem sobreviver o problema é de vocês.
Alice foi ate Ulisses e disse:
-Talvez seja uma boa idéia Ulisses. Aqui nos estaremos a salvo. Não tem porque discutir. Vamos ficar.
-Escute sua amiga. Ela parece ser bem sabia.
-Que seja então.
-Ótimo. Levem-nos para os seus aposentos.
Eles nos levaram ate dois quartos. Eu e Alice ficamos em um e Diana, Ulisses e Maria no outro. Quando entramos nos quartos eles nos trancaram lá dentro. Alice se sentou na cama e eu me sentei ao lado dela. Segurei sua mão e disse:
-Eu quero te dizer uma coisa.
-Diga.
-Eu estou gostando de você Alice. Gostando de um jeito que eu nunca gostei de ninguém.
Ela se aproximou de mim e disse:
-Eu também.
Mais uma vez nos beijamos. Só que dessa vez ninguém nos interrompeu. Foi só um beijo, não aconteceu mais nada. Olhei em seus olhos e disse:
-Sei que deve ser muito cedo para dizer isso mais você quer namorar comigo.
-Desculpe-me Leo, mais eu não posso.
-Por quê?
-Por que eu estou namorando o Ulisses.
Aquelas palavras dilaceraram meu coração. Levantei-me, deitei na outra cama que havia no quarto e virei-me para parede.
Alice se aproximou de mim e disse:
-Não fique assim.
Ela me beijou e disse:
-Ainda a esperança pra nós dois.
-Você vai terminar com ele?
-Você esta louco? Se eu terminar ele me mata.
-E o que você vai fazer.
-Nós vamos recuperar nossas armas e vamos fugir desse lugar, só eu e você.
-Serio?
-Nunca falei tão serio na minha vida.
A porta se abriu e disse:
-Vão tomar banho. Agorinha a comida será servida.
Ele fechou a porta. Alice tirou sua roupa na minha frente, olhou pra mim, sorriu e entrou no banheiro. O que eu sentia por ela era um sentimento puro, um sentimento avassalador que me queimava por dentro. Eu a amava de verdade. Não sei se foi amor a primeira vista ou coisa do tipo mais eu sei que eu estou muito, mais muito apaixonado por ela. Alguns minutos depois ela saiu e eu fui tomar banho. Ao sair eu a encontro em cima de uma cadeira tentando abrir uma janela que havia no quarto. Aproximo-me dela e digo:
-O que você esta fazendo?
-Tentando encontrar uma forma de sair daqui.
-E se invés de sairmos daqui a gente matasse ele?
-Não sou uma assassina.
-Eu o mataria por você.
-Não, eu não quero que você se torne frio e mau como ele.
Vesti minha roupa e aquele homem voltou dizendo:
-Vamos.
Ele nos levou ate um refeitório. Haviam muitas pessoas sentadas em cadeiras e outras pegando comida. Entramos na fila para pegar comida. Ulisses e Diana se juntaram a nós. Alice ao ver Diana diz:
-Onde esta o seu bebê?
-No berçário.
-Berçário?
-É... Um berçário. Esse lugar parece mais uma cidade do que um simples apartamento.
Nós sentamos e após o almoço eu e Alice fomos ate o ultimo andar do apartamento.  Ficamos olhando lá embaixo os zumbis andando de um lado para o outro. Olhei pra ela e disse:
-Aqui parece ser um lugar seguro. Tem certeza que devemos ir embora?
-Se você quer ficar comigo a gente deve ir.
-Quando?
-Na primeira oportunidade.
-E a Diana? E a Maria? O que será delas?
-Elas não são nossos problemas.
Eu a beijei e disse:
-Eu te amo.
-Eu também te amo.
Fomos interrompidos por Elisabete que disse:
-Tenho uma proposta pra fazer a vocês.
-Então fale.
-Eu preciso buscar remédios para o nosso hospital daqui.
-E o que a gente tem a ver com isso?
-Eu levarei vocês dois comigo.
-Porque você não chama seus capangas?
-Eles não estão preparados para lutar lá fora. Vocês sobreviveram quatro dias ao apocalipse zumbi e eles nunca mataram um zumbi. Eles só iriam atrapalhar e alem disso é melhor sair em grupos menores para não sermos descobertos.
-Eu não quero ir.
-Porque não Alice? Eu vou estar com você. Alem disso essa é a chance que a gente tem de sair daqui.
-Vocês vão comigo ou não?
-A gente vai.
-É nós vamos sim.
-Desçam daqui dez minutos.
Ela jogou uma mochila no chão e disse:
-Tem algumas armas ai dentro, escolham algumas. Estarei esperando vocês.
Ela pegou algumas facas e eu peguei um machado. Havia revolveres que a gente também pegou. Descemos e antes de encontrar Elisabete a gente foi ate Diana e disse:
-A gente vai embora daqui.
-O que? Por quê?
-A gente vai seguir as nossas vidas bem longe daqui.
-Então eu só tenho uma coisa a dizer... Obrigada por salvar a minha vida e a vida de minha filha.
-De nada.
-Tchau.
Fomos ate Elisabete que disse:
-Vamos.
Saímos nas ruas e Alice disse:
-Onde estão os carros?
-A gente vai de a pé. Chama menos a atenção dos zumbis.
 Caminhamos por alguns minutos ate encontramos três zumbis. Elisabete nos olhou e disse:
-Me mostrem do que vocês são capazes.
Peguei minha faca e fui pra cima de um. Eu o matei e Alice matou o outro. Havia sobrado apenas um zumbi que foi pra cima de Elisabete. Ela pegou um facão que estava muito afiado e cortou as pernas do zumbi. O zumbi se arrastando foi ate ela. Ela cortou sua cabeça e em seguida encravou o facão no meio de sua cabeça. Eu e Alice ficamos impressionados e vimos porque ela era a líder. Chegamos ao hospital e arrombamos a porta. Um zumbi que estava no corredor veio pra cima da gente. Alice de longe jogou sua faca que atingiu em cheio a cabeça do zumbi. Elisabete sorrindo diz:
-Parabéns. Você é muito boa garota.
-Obrigada.
Ouvimos um barulho vindo do lado de fora do hospital. Fomos pra fora e ao olhar para o lado esquerdo da rua vimos uma horda enorme vindo. Todos corremos para dentro do hospital. Vários zumbis correram para dentro do hospital atrás de nós. Elisabete foi à frente e a gente acabou se perdendo dela. Eu puxei Alice para dentro de uma sala e ficamos lá. Havia um zumbi toda machucada lá dentro. Estava com um pedaço da perna arrancada. Peguei a faca e a matei. Alice me empurra pro chão e tampa minha boca. Quando olho na vidraça da sala que dava pro corredor eu vi um zumbi olhando pra dentro da sala. Ele devia ter sentido nosso cheiro. Ele foi ate a porta e a abriu. Alice me puxou para dentro do banheiro. Junto com ele vários zumbis entraram no quarto e ao sentir nosso cheiro eles começaram a forçar a porta do banheiro. Não tinha saída então abracei Alice e disse:
-Eu te amo minha querida, eu te amo.
-Eu também te amo muito Leo.
Olho pra cima e vejo um tubo de ventilação. Subo em cima do vaso e abro esse tubo de ventilação e digo:
-É a nossa melhor chance de sair daqui.
-Então vamos logo. Estamos esperando o que?
Entrei naquele tubo de ventilação e no mesmo instante os zumbis conseguiram derrubar a porta. Puxei Alice para dentro do tubo de ventilação mais um zumbi agarra sua perna. Eu a puxo com força e a coloco dentro do tubo de ventilação. Em seguida a gente fecha a entrada. Alice ofegante diz:
-Essa foi por pouco.
-É... Essa realmente foi por pouco. Agora vamos sair desse lugar.
Fomos engatinhando ate outra abertura no tubo de ventilação. Era uma sala que aparentemente não havia ninguém. Descemos lá e eu vou ate a porta ver se não havia nenhum zumbi por lá. Volto ate Alice e digo:
-O corredor esta limpo.
-Então vamos.
Ouvimos um grito de socorro que provavelmente seria de Elisabete. Tentamos ignorar mais não conseguimos. Os gritos de socorro vinham do andar de baixo que provavelmente estaria infestado de zumbis. Descemos as escadas e fomos ate o corredor onde havia vários zumbis tentando entrar em uma sala. Olhei para Alice e disse:
-Eu vou atrair eles pra longe e você sai do prédio junto com ela.
-Esta bem.
Ela me beija e diz:
-Eu te amo. Não se esqueça disso.
-Eu também te amo.
Pego um revolver e vou ate o corredor. Começo a atirar nos zumbis que estavam lá. Eles começaram a me seguir. Enquanto eu corria Alice foi ate a sala e abriu a porta. Elisabete no chão chorando diz:
-Me ajuda, por favor.
-O que aconteceu?
Ela mostrou seu braço todo ensangüentado e disse:
-Eu fui mordida por um deles.
Alice espantada diz:
-Eu sinto muito.
Alice pegou o revolver e mirando pra ela disse:
-Eu terei que fazer isso.
-Você não pode. Eu estou grávida.
Alice ficou ainda mais nervosa. Ela tinha uma escolha em mãos, mais como ela não sabia como a doença contagiava as pessoas ela decidiu ajudar Elisabete em vez de matá-la. Alice amparou Elisabete e as duas saíram da sala em direção a saída. Ao cruzar um corredor elas dão de cara com vários zumbis. Elas voltam e ao ver um elevador as duas entram e fecham a porta. O elevador estava desativado há anos e elas não podiam fazer nada a não ser esperar. Os zumbis cercaram o elevador e tentaram entrar. Elisabete começou a queimar em febre. Alice não sabia o que fazer então ela disse:
-Desculpe-me Elisabete mais eu não sei o que fazer.
-Acho que não tem nada que você possa fazer mesmo.
Consegui sair do prédio junto com os zumbis que eu atrai. Corri ate o outro lado da rua e entrei em um carro. Os zumbis cercaram o carro e começaram a bater nos vidros. As chaves não estavam lá então eu não podia fazer nada. Os vidros começaram a rachar. Fui para o banco de trás e peguei minha faca. Eu não tinha outra escolha a não ser lutar.






4° Capitulo A transformacao



Estávamos todos encurralados. Elisabete estava se transformando e o pior era que Alice não sabia disso.
Os vidros do carro em que eu estava trancado estavam prestes a se quebrar. Fiquei preparado para o pior. O vidro da frente quebrou e um zumbi entrou no carro. Eu finquei a faca em seu crânio e voltei para o banco de trás. O outro vidro da frente se quebrou e outro zumbi entrou. Eu também o matei. Os vidros de trás se quebraram ao mesmo tempo. Dois zumbis tentavam entrar. Matei os dois antes que eles entrassem no carro. Eles caíram no chão dando espaço para outros zumbis entrarem. Foi quando eu pude ouvir vários tiros ao mesmo tempo. Todos os zumbis que estavam em volta do carro caíram de uma só vez. Abaixei-me enquanto alguém atirava. Ao me levantar vejo Ulisses com uma metralhadora em mãos. Desço do carro e vou ate ele. Chegando lá digo:
-Obrigado. Se não fosse por você eu poderia ter morrido.
-Onde esta Alice?
-Ela esta lá dentro.
Ele foi correndo para dentro do hospital.
Alice e Elisabete estavam no elevador. Elisabete já muito fraca disse:
-Eu estou morrendo, eu posso sentir.
-Não, você não vai morrer.
-Se eu morrer eu quero dizer a você obrigada por ter...
Antes de terminar a dizer os olhos de Elisabete se fecham e ela infelizmente morre. Os zumbis estavam quase entrando no elevador. Alice pegou sua faca e seu revolver e ficou esperando que eles entrassem.
Ulisses e eu fomos ate a sala onde Elisabete estava e havia muito sangue no chão. Nós pensamos no pior quando ouvimos um barulho. Vamos ate um corredor e vemos muitos zumbis tentando entrar em um elevador. Alice estava concentrada em vigiar a porta que não notou que Elisabete havia se transformado. Elisabete se levanta e vai pra cima de Alice. Alice deixa suas armas cair no chão. Elisabete joga Alice contra a parede do elevador e tenta morder ela. Ulisses pega a metralhadora e começar a matar os zumbis que queriam entrar no elevador. Ele matou alguns ate as balas acabar e os zumbis virem pra cima da gente. Peguei minha faca e comecei a matá-los e Ulisses fez o mesmo. Depois de quase um minuto conseguimos matar todos os zumbis. Abrimos o elevador e encontrar Alice deitada no chão e empurrando Elisabete com os pés. Elisabete ao nos ver vem pra cima da gente. Percebemos que ela havia se transformado em uma zumbi. Ulisses pegou sua faca e a matou. Fui ate Alice e disse:
-Você esta ferida?
-Não eu estou bem.
-Vocês foram muito irresponsáveis de sair de lá sem me avisarem.
Peguei meu revolver e apontei para Ulisses. Em seguida disse:
-Joga a faca no chão.




5° Capitulo A busca por um lugar seguro


-O que você esta fazendo?
-Joga a faca no chão se não eu atiro.
Ele jogou a faca no chão. Joguei umas algemas que havia pegado na mochila que Elisabete havia nos entregado para Alice e disse:
-O algeme.
Ela o algemou e ele disse:
-Que brincadeira é essa?
Não é brincadeira nenhuma. Eu o empurrei para dentro do elevador e fechei as portas. Em seguida disse a Alice:
-Essa é nossa chance de fugir. Você esta comigo?
Ela me beijou e disse:
-Vou estar sempre com você meu amor.
Fomo para fora do hospital e corremos. Cruzamos uma rua e achamos um carro que estava com a chave na ignição. Entramos e eu dou partida. Fomos ate uma cidade vizinha. Lá o carro parou de andar, pois a gasolina havia acabado. Descemos e vamos de a pé. Eu e Alice vamos andamos ate uma casa onde resolvemos descansar. Ao entrar na casa somos surpreendidos por uma menina segurando um revolver, ela deveria ter uns dezessete anos. Ela mirando o revolver para gente diz:
-O que vocês estão fazendo aqui?
-Calma, a gente só quer achar um lugar seguro pra ficar.
-É... A gente não quer machucar ninguém.
Ela abaixou a arma e disse:
-Prazer. Meu nome é Camila.
-O meu é Alice.
-Me chame de Leo.
-De onde vocês vieram?
-Viemos de Atlanta.
-Porque vocês saíram de lá? Lá é o lugar mais seguro da região. Eu e minha família só não fomos pra lá porque tem muitos zumbis nas ruas.
-Atlanta foi dominada pelos zumbis. Ela esta infestada de zumbis.
-Camila você mora aqui com mais quem?
-Minha mãe e meu namorado.
-Onde eles estão?
-Saíram pra pegar alimentos.
No mesmo instante os dois entraram. Ao nos ver eles dizem:
-O que esta acontecendo aqui?
-Eles estão precisando de um lugar para ficar.
-Aqui não tem lugar pra eles. Vão embora daqui agora.
-Calma senhora. A gente não que fazer mal nenhum a vocês só queremos um teto.
-Se vocês deixarem a gente dormir aqui eu e ele vamos embora daqui bem cedinho.
-Esta bem. Só esta noite. Camila arrume um lugar para eles ficarem.
Camila nos levou ate um quarto e disse:
-Fique a vontade.
Camila e eu estávamos exaustos. Então dormimos. Ao amanhecer o dia pegamos nossas coisas e seguimos o nosso rumo. Estávamos quase do outro lado da rua quando Camila com um mala em mãos diz:
-Esperem por mim. Esperem por mim.
Ela chegou ate a gente e disse:
-Eu posso ir com vocês?
-Porque você iria querer vir com a gente?
-Eu não quero passar o resto da minha vida trancada nessa casa. Eu quero uma vida com ação, com aventura.
-Você pode se arrepender de fazer essa escolha.
-Talvez, mais prefiro me arriscar.
-Esta bem. Bem vinda ao grupo.
Fomos embora em busca de um lugar seguro para vivermos. Onde eu e Alice possamos viver juntos como um casal. Ao passar dos dias Camila fica mais forte e ainda mais nossa amiga. Não encontramos ainda, mas estamos em busca desse lugar.

Continua...
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